Teia de Corrupção || Disponível nas plataformas digitais
Crítica por Helen Nice
Imagem cedida pela A2 Filmes
Dirigido por Ron Scalpello, com roteiro de Nick Moorcroft, tendo no elenco figuras de peso como San Claflin (Liam McDonagh), Timothy Spall (Clifford Cullen) Hugh Bonneville (Anthony Hammond), Noel Clarck (Neil Beckett) e Joe Claflin (Sean McDonagh), já está disponível nas plataformas digitais o triller Teia de Corrupção (The Corrupted), que eu super recomendo!
Baseado em uma história verídica, o filme desmascara uma trama sórdida envolvendo os bastidores sombrios da política, empresários e polícia de uma região de Londres.
O enredo conta a história do ex-detento Liam, que está saindo da prisão em 2012, após cumprir pena por roubo e ter se envolvido em negócios escusos. O jovem passou a vida odiando a figura paterna que se suicidou em 2002, quando ele e o irmão Sean eram garotos.
O pai era dono de um lote de ferro velho em Stratford, um distrito de Londres, que na época estava sendo cotada para ser o Parque Olímpico Rainha Elisabeth e sediar as olimpíadas em 2012.
O empreiteiro da Bethnall Green, Clifford McCullen, estava comprando o máximo de terras que podia para revender para a Agência de Empreendimentos do Leste de Londres. A rede sórdida teria início aí.
Imagem cedida pela A2 Filmes
Ao sair da prisão, tudo que Liam queria era se reconciliar com sua mulher, viver em paz e ser para seu filho o pai que ele nunca teve.
Como não consegue se recolocar no mercado de trabalho, ganha algum dinheiro como boxeador.
Mas ele logo descobre que seu irmão está metido até o pescoço em uma teia de corrupção violenta e perigosa envolvendo o alto escalão da polícia, políticos influentes e o tráfico de grandes quantidades de entorpecentes.
Liam tenta se redimir de seus erros e salvar seu irmão da garra desses criminosos organizados com distintivos.
A narrativa se inicia um pouco lenta, mas logo ganha fôlego e nos apresenta cenas violentas envolvendo suborno, roubo, assassinatos e muita corrupção. A trilha sonora dá o ritmo e a canção final "Serve the rich" é a cereja do bolo.
Sam Cliflin está muito bem no papel e o corrupto Timothy Spall convence tanto que a gente chega a detesta-lo por suas falcatruas e reviravoltas dissimuladas.
Apesar de ter uma história previsível, é um bom filme e vai agradar os fãs do gênero.
Aquela sessão pipoca sangrenta e violenta que vale conferir!
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