Agente Infiltrada || Disponível nas plataformas digitais
Crítica por Helen Nice
Imagem cedida pela Agência Atômica Lab
Indicar qual elevador pode terminar no assassinato de um desconhecido e de quem mais estiver por perto. Copiar alguns arquivos resulta no assassinato de um vigia inocente. Observar, de um café, a rotina de um figurão iraniano, ou mesmo dirigir um carro no meio do nada e entregar uma carga explosiva no Irã. As cenas mais tensas acontecem neste momento. Seu envolvimento é cada vez maior e mais perigoso. Um caminho sem volta.
Mas ela não esperava se envolver amorosamente com sua vitima Farhad (Can Anvar), ter uma possível gravidez e sofrer um acidente grave que a levaria para o hospital.
E, então, vendo as notícias na tv local, ela percebe as consequências de seus atos e o quanto sua vida está à mercê de outras pessoas. Ela já não é mais dona de sua vida e não tem como fugir disso.
Agente Infiltrada tem uma história bem tensa e confusa, que exige a atenção plena do expectador, por ser tratar de um cenário político delicado e distante. São muitas idas e vindas no tempo para justificar o desaparecimento de Rachel.
A atriz Diane Kruger entrega uma personagem convincente e bem elaborada. Não fica claro os motivos que a levaram a seguir um caminho tão perigoso e arriscado. Mas o filme é dela. Sua personagem é maior que a trama.
O ritmo do filme é um pouco lento, mas tem alguns bons momentos que prendem a atenção. Mas não espere por grandes explosões ou coisas do tipo.
No geral, um bom filme. Com um final inesperado.
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