Mulher (documentário) || Estreia em 12 de março de 2020
Crítica por Marcelino Nóbrega
Dirigido pelo francês Yann Arthus-Bertrand e pela ucraniana Anastasia Mikova, o documentário Mulher (Woman), em seus 105 minutos, reúne depoimentos de 2000 mulheres de 50 países, falando sobre suas vidas, problemas e alegrias. Esta exposição de suas vidas, entremeadas com suas imagens e perfis, extasia pela beleza e tristeza de suas histórias, marcadas pela desigualdade de gênero e pela cultura do patriarcado.
São falas de mulheres mostrando a todos a condição do ser mulher. As narrativas de amor, maternidade, beleza e conquistas misturam-se com as lamúrias de estupro, desigualdade de condições e violência, gerando no espectador um carrossel de emoções: indignação, alegria, tristeza, ódio. Em alguns momentos é bem difícil de assistir: estupro, mutilação genital, deformidades por ácido, escravidão, câncer, injustiça. Em outras cenas é deleite puro: casamento, maternidade, beleza, orgasmo, superação.
A trilha sonora, a bela fotografia, as imagens de grupo e individuais são a moldura desse caleidoscópio de experiências e fazem desse documentário um filme inesquecível. No meio dessa Torre de Babel de línguas e culturas, as brasileiras também aparecem, confortando-nos com a doce Flor do Lácio; mas, independentemente do país, etnia e língua, as situações universais que se sucedem são familiares a toda raça humana e nos identificamos, choramos e torcemos pelas 2000 mulheres que corajosamente fizeram parte desse processo. Assistam! Maravilhem-se, reflitam e aprendam!
Nota 10/10.

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